O Ministério da Administração Interna vai libertar diariamente de tarefas
burocráticas 612 elementos das forças de segurança, afetando-os a tarefas
operacionais.
Dos 612 elementos das forças de segurança que deixam de estar afetados a
tarefas burocráticas, e passam a exercer funções operacionais, 50 serão reafetados
a novos serviços, ainda este ano, enquanto os restantes 562 só ficarão
adstritos a novas funções em 2017, disse à Lusa fonte do Ministério tutelado
por Constança Urbano de Sousa.
Só de refeitórios e messes da GNR e da PSP, o MAI vai libertar, em 2017,
532 elementos das forças de segurança (337 militares da Guarda e 195 elementos
da Polícia), que representam um custo anual de 12.037.891,76 euros.
Os dados a que a Lusa teve acesso resultam de um levantamento efetuado pelo
MAI, nos últimos meses, que visava determinar a possibilidade de desafetar
elementos das forças de segurança de funções burocráticas, alocando-os a
tarefas operacionais, objetivo principal das forças de segurança, referiu a
mesma fonte.
"O que é importante é que as forças de segurança cumpram o seu
objetivo primordial, que é zelar pela segurança de pessoas e bens e não o
cumprimento de tarefas burocráticas", indicou.
Noticia: JN
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