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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Guarda prisional suspeito de tráfico de droga
A Polícia Judiciária deteve um guarda prisional do Estabelecimento de Coimbra suspeito de tráfico de estupefacientes e posse de arma proibida, e identificou ainda um outro elemento dos Serviços Prisionais, informou hoje a Diretoria do Centro.
O guarda do Estabelecimento Prisional de Coimbra "foi interpelado na posse de cerca de 100 doses de haxixe e dez de ‘cannabis’, bem como de diversos objetos relacionados com o tráfico e consumo de estupefacientes, que foram apreendidos", lê-se no comunicado da PJ enviado à agência Lusa.
No decorrer das diligências, foram ainda constituídos como arguidos outros dois homens, um deles "elemento dos Serviços Prisionais" e também indiciado pela prática do crime de tráfico de droga, refere a PJ, não identificando a identidade do terceiro arguido.
A Diretoria do Centro informa que foi ainda apreendido "diverso equipamento informático, 2.560 euros em numerário, bem como duas armas proibidas".
O guarda detido tem 51 anos e será presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.
A detenção ocorreu na sequência de uma investigação da PJ iniciada em 2014, que tinha como objetivo "combater a introdução de produtos estupefacientes no interior do Estabelecimento Prisional, e foi realizada em colaboração com o Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra e do Estabelecimento Prisional.
A Lusa tentou obter mais esclarecimentos junto da PJ, mas esta estrutura policial remeteu a informação para o comunicado.
No Estabelecimento Prisional de Coimbra foram detidas várias pessoas pela PJ ao longo dos últimos anos a tentar introduzir droga naquela cadeia.
A 13 de novembro de 2014, uma telefonista daquele estabelecimento acusada de tráfico foi condenada a 11 anos de prisão, num processo que envolveu 12 arguidos, nove dos quais reclusos.
Também nesse ano, uma cozinheira da cadeia foi proibida de exercer funções devido a fortes suspeitas de introduzir substâncias ilícitas na instituição.
TVI24
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